Morta viva Severina,
Pés descalços, roupa suja,
Busca água lá na gruta.
Pensa em nada;
Não tem futuro!
Pelos filhos, na labuta!
Semblante marcado,
Mãos calejadas,
De tanto labor e luta.
Renuncia à própria vida
Sem pensar em conseqüências.
Seu móvel é o cotidiano,
Cuidando da sobrevivência
Sabe que de si depende
Toda a prole em dependência.
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