Nevo
Encanta-se com seus cabelos, que lhe vão à cintura;
Com seu sorriso maroto e gracioso jeito de andar;
Ao falar, lhe vê na boca, fascínio expresso em candura,
Mas o que de fato lhe enfeitiça é o brilho do seu olhar!
Duas estrelas brilhantes de apenas uma alma do mundo,
Dupla única no seu céu, ilumina e nutre seu universo,
Impondo-lhe refletir sobre o infinito e filosofar taciturno:
Quem és? De onde vens trazer sonho em prosa e verso?
Quem és, afinal? Que mistérios se escondem no passado?
Qual será a origem deste elo indestrutível e indissociável,
A mantê-lo sob controle, passivo, feliz, mas escravizado,
Em conflito com seu ego libertário, paradoxo inconciliável!
O amor preenche-lhe todos os vazios da alma,
Mas aflições lhe impõem causas para dor buscar
E a razão lhe diz, sincera, contundente e calma:
Extirpado o egoísmo, o amor tomará o lugar!
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